Apostador depõe contra Bruno Henrique, do Flamengo 446k5i
Um apostador envolvido em um esquema de manipulação de apostas afirmou ter conhecimento prévio de que Bruno Henrique, atacante do Flamengo, receberia um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, em 2023. Douglas Ribeiro Pina Barcelos, amigo do irmão do jogador, fez um acordo com o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), comprometendo-se a […] 626g28
Um apostador envolvido em um esquema de manipulação de apostas afirmou ter conhecimento prévio de que Bruno Henrique, atacante do Flamengo, receberia um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, em 2023. Douglas Ribeiro Pina Barcelos, amigo do irmão do jogador, fez um acordo com o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), comprometendo-se a confessar o crime em troca de não ser processado criminalmente. g1z6m
A confissão ocorreu em uma audiência virtual realizada em 4 de junho. Nela, Barcelos confirmou a veracidade dos fatos descritos pelo promotor Rodrigo Araújo, do Gaeco, grupo especializado no combate ao crime organizado. Ele itiu que apostou sabendo de antemão que Bruno Henrique seria advertido na partida realizada no estádio Mané Garrincha.
Como parte do acordo, Barcelos deverá cumprir 360 horas de serviço comunitário e pagar uma multa de R$ 2.322,13. Caso se mude para o exterior, como sinalizou, o valor da multa poderá ser de R$ 5.500, desde que ele comprove residência fora do Brasil. A audiência teve duração inferior a dez minutos e foi acompanhada por seu advogado, Luiz Henrique Alves de Oliveira.
Segundo as investigações, Bruno Henrique teria comunicado seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, sobre a intenção de forçar o cartão. O objetivo era ficar suspenso na partida seguinte contra o Fortaleza, para poder jogar livre de advertências contra o Palmeiras, adversário direto na disputa pelo título. Wander, por sua vez, teria feito apostas e reado a informação a amigos.
O jogador, seu irmão e outras sete pessoas foram denunciados por estelionato e fraude em evento esportivo. Todos foram identificados como parentes ou amigos próximos do atleta. O Ministério Público ofereceu acordos semelhantes aos demais investigados, mas todos recusaram.
A defesa de Bruno Henrique afirmou que a denúncia é "inteiramente insubsistente" e a classificou como uma ação "oportunista", destacando que ela foi divulgada no mesmo dia em que saiu a lista do Mundial de Clubes, da qual o jogador faz parte. Atualmente, o atleta está nos Estados Unidos com a delegação rubro-negra.