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Na contramão do país, mortes por letalidade policial crescem 61% em SP 2az27

Enquanto a maior parte dos estados registrou queda em mortes por letalidade policial, SP lidera ranking de alta nesses casos 605s4i

11 jun 2025 - 18h17
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Resumo
Mortes por letalidade policial cresceram 61% em São Paulo, contrariando a tendência nacional de redução pelo terceiro ano consecutivo.
Viatura da Polícia Militar de São Paulo
Viatura da Polícia Militar de São Paulo
Foto: Divulgação/Polícia Militar

O número de mortes decorrentes de intervenção de agentes do Estado aumentou 61,31% em São Paulo, segundo dados do Mapa da Segurança Pública 2025, divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Ministério da Justiça. Os números do estado contrastam com a tendência nacional, que registrou queda pelo terceiro ano consecutivo. 304y70

Em 2024, foram contabilizadas 6.134 mortes em todo o território nacional, representando uma redução de 4,02% em relação a 2023, quando ocorreram 6.391 casos. A análise por unidade federativa revela cenários distintos: enquanto nove estados apresentaram aumento nas ocorrências, dezoito registraram queda.

São Paulo lidera o ranking de crescimento, com um salto de 61,31% (de 504 casos em 2023 para 813 em 2024). Em seguida aparecem Minas Gerais (43,17% de aumento), Espírito Santo (34,48%), Ceará (28,57%) e Maranhão (22,58%).

Em números absolutos, a Bahia permanece como o estado com maior número de registros (1.557 casos, representando 25,38% do total nacional), mas apresentou redução de 8,52% em relação a 2023 (1.702 ocorrências).

Entre os estados com maiores reduções, destacam-se:

  • Roraima: maior queda percentual (61,11%, de 18 para 7 casos)
  • Rio de Janeiro: maior redução em números absolutos (172 casos a menos, queda de 19,75%)
  • Pernambuco: redução de 44,17% (de 120 para 67 casos)
  • Distrito Federal: diminuição de 41,61% (de 24 para 14 casos)

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, atribuiu a queda de casos na maior parte dos estados às novas políticas de segurança pública. "Estamos dando exemplo com a portaria sobre uso progressivo da força. A arma letal deve ser utilizada em última instância, como o último recurso do Estado", afirmou. 

Lewandowski destacou que o uso de armas não letais - como tasers e spray de pimenta - deve preceder qualquer emprego de força letal. A medida integra o Projeto Nacional de Qualificação do Uso da Força, que estabelece protocolos padronizados para abordagens policiais em todo o país, alinhados a padrões internacionais de direitos humanos e segurança jurídica.

Ele ainda destacou a importância da expansão do uso de câmeras corporais, que servem tanto para "proteger o cidadão quanto o agente público e garantir a qualidade das provas".

Aumento de casos em SP 12g3d

Sobre o aumento de casos de letalidade policial em São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) afirmou em nota que as forças de segurança investem continuamente em capacitação e equipamentos para aprimorar os procedimentos policiais e reduzir os casos de inconformidades.

"Prova disso é que os casos de mortes decorrentes de intervenção policial (MDIPs) no estado apresentaram queda de 11%, no 1º quadrimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2024. 

Todos os casos dessa natureza são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, Ministério Público e Judiciário", disse a pasta. 

Segundo a SSP, em todos os casos são instauradas comissões de mitigação de riscos, que analisam as ocorrências para identificar não-conformidades e ajustar os procedimentos operacionais, sempre que necessário, bem como à orientação da tropa durante as instruções e treinamentos promovidos regularmente nas unidades policiais em todo o Estado.

Fonte: Redação Terra
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